Oito mulheres ativistas que você deve seguir nas mídias sociais
Essas jovens publicam sobre justiça climática, como desafiar o estigma acerca da menstruação, desigualdade de gênero nos esportes e muito mais.
Como gerente digital no Malala Fund, já naveguei muito (muito) pela internet e tenho grande admiração pelas jovens que trazem conteúdo honesto, expressivo e energizante às mídias sociais.
Garotas de todo o mundo estão aderindo às plataformas digitais para falar sobre assuntos que elas consideram importantes. Elas expressam suas opiniões, mobilizando colegas e exigindo ações dos líderes. Nas mesmas redes de sociais usadas para criar esses movimentos, as jovens também compartilham momentos entre os amigos, seus memes favoritos e como é a vida das meninas em suas comunidades.
Aqui está uma lista de ativistas que devem seguir para ver o conteúdo criado por meninas em todo o mundo.
Aranya Johar, @aranyajohar
Aranya Johar, de 21 anos, discute questões como igualdade de gênero, educação para meninas, saúde mental e positividade corporal na Índia através da poesia slam. Os vídeos de Aranya, como A Brown Girl’s Guide To Gender e A Brown Girl’s Guide To Beauty, ressoam com espectadores do mundo inteiro.
Assim como sua poesia, as publicações de Aranya desafiam premissas de gênero na Índia e promovem o autocuidado. Ela incentiva seus seguidores a superar limites e, ao mesmo tempo, assegurá-los de que não há problema em não ficar bem e em dedicar um tempo para cuidar de si mesmos. Aranya para ver seu conteúdo inspirador, repleto de humor e referências à cultura pop.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: mensagens motivacionais, autorreflexão, opiniões sobre eventos da atualidade e declarações sinceras sobre “mostrar a vida no Instagram”.
Maryam and Nivaal Rehman, @theworldwithmnr
Estas gêmeas canadenses começaram a defender a educação para meninas aos 8 anos de idade. Após visitarem uma escola no Paquistão, país onde elas nasceram, e descobrir que muitas meninas paquistanesas não conseguem concluir sua escolaridade, as irmãs começaram a defender a educação para meninas.
Atualmente, as jovens de 17 anos alcançaram objetivos impressionantes: elas administram um canal de sucesso no YouTube e lançaram recentemente um documentário chamado “Destined to Soar” (Destinadas à ascensão), que fala sobre o status da educação para meninas no Paquistão.
Nas redes sociais, Maryam e Nivaal defendem as causas que consideram mais importantes, compartilham suas viagens, publicam críticas sobre filmes e fotos incríveis aos seus feeds.
O que você encontrará no conteúdo publicado por elas: belas fotos delas usando roupas combinando, atualizações sobre a vida e o trabalho das gêmeas e vlogs divertidos sobre viagens.
(Cortesia da Hajra Khan / Facebook)
Hajra Khan, @hajrakn
Grande defensora da inclusão das mulheres no esporte e capitã do time nacional de futebol feminino do Paquistão, Hajra é a inspiração de que toda jovem atleta precisa. O Paquistão não tem financiamento nem uma plataforma para desenvolver atletas do futebol. Além disso, Hajra é constantemente discriminada por ser mulher. No entanto, isso não a impediu de praticar o esporte que ama e de fazer “tudo o que estiver ao seu alcance para representar mulheres e meninas”.
Sua determinação em campo se reflete nas redes sociais, onde ela incentiva meninas a praticar esportes e expõe os desafios de ser uma atleta feminina no Paquistão.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: atualizações sobre as dificuldades que ela enfrenta como atleta no Paquistão, conversas abertas sobre saúde mental e muito orgulho por ser paquistanesa.
(Cortesia da PERIOD)
Nadya Okamoto, @nadyaokamoto
Aos 16 anos de idade, Nadya fundou a organização sem fins lucrativos PERIOD para combater o estigma acerca da menstruação e ajudar mulheres a ter acesso a produtos menstruais. O trabalho de Nadya resultou em uma palestra no TEDx talk, uma indicação à lista 21 Under 21 2017 da Teen Vogue e perfis na BBC, MTV e Broadly.
Nadya expande o trabalho de sua organização e incentiva seus seguidores a falar sobre assuntos relacionados à menstruação. Siga Nadya para ver conteúdo interessante, colorido e cheio de glamour.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: fotos impressionantes e moda incrível, perguntas sobre igualdade menstrual e conteúdo divertido sobre seus eventos de fotografia e palestras.
Nibras Khudaida, @nibraskhudaida
Nibras é uma estudante refugiada Yazidi de 21 anos. Quando o Estado Islâmico invadiu a vila onde morava, no norte do Iraque, Nibras e sua família buscaram refúgio e ela precisou abandonar a escola. Depois de mudar para os Estados Unidos, Nibras deu continuidade aos estudos e se tornou a primeira em sua família a terminar o ensino médio e a frequentar a universidade.
Nibras defende os direitos dos refugiados e a educação para meninas. Ela também compartilha com seguidores a nova vida que ela construiu para si. Siga Nibras para ver conteúdo divertido e otimista e saber como é a vida de uma estudante ativista.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: perguntas para líderes mundiais, fotos de seus amigos na faculdade, representação da cultura Yazidi e a situação dessa comunidade como refugiada.
(Cortesia de Global Shakers)
Helena Gualinga, @helenagualinga
Helena Gualinga, ativista de direitos indígenas e mudança climática, tem 17 anos e mora em uma pequena comunidade na Amazônia equatoriana. Helena se preocupa com o futuro da sua comunidade porque está ameaçada devido aos incêndios causados pela mudança climática. Ela também se posiciona contra a entrada de empresas de petróleo nos territórios indígenas, o que coloca em risco a Pachamama (Mãe Terra).
O Instagram de Helena é colorido e cheio de stories sobre sua comunidade e sobre a conexão física e sentimental que seus habitantes têm com a terra que habitam. Helena usa a narrativa para mostrar a magnitude do que estão perdendo quando líderes e corporações tomam decisões que prejudicam o meio ambiente.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: narrativa da justiça climática que inclui a visão dos povos indígenas, memórias que ela e sua família têm com a natureza e conteúdo sobre sua comunidade, suas amizades e suas tradições.
Betelhem Dessie, @betelhem_dessie
Betelhem (Bettie) Dessie, da Etiópia, é desenvolvedora de software e empreendedora de tecnologia. O prodigioso talento de Bettie com tecnologia chamou a atenção da mídia logo depois que ela começou a programar aos 10 anos de idade. Meles Zenawi, primeiro-ministro da Etiópia na época, convidou a jovem a trabalhar como desenvolvedora de software para o governo. Desde então, Betelhem desenvolveu e registrou direitos autorais de quatro programas de software.
Bettie usa suas contas de redes sociais para compartilhar conteúdo sobre seu trabalho, aumentar o foco de pessoas da África no setor de tecnologia e informar seguidores sobre o impacto positivo da programação. Siga Bettie para ficar por dentro das novidades sobre os mais recentes inovadores em tecnologia na África e, principalmente, na Etiópia.
O que você encontrará no conteúdo publicado por ela: momentos incríveis como esse, Bettie mostrando o crescente setor de tecnologia da Etiópia às gigantes do setor e recomendações sobre ações que você pode tomar para apoiar as mulheres no setor de tecnologia.
Confira essas outras jovens mulheres nas redes sociais:
Kiara Nirghin, @kiara_nirghin
Aurelia Durand, @4ur3lia
Melanie Dantes, @MelanieDantesC
Amanda Gorman, @AmandaSCGorman
Peace Ayo, @PeaceAyo2
Tiyi Ayeva, @tiyiayeva
Darkowaa, @AwoDeee
Amika George, @AmikaGeorge
Tracie Leost, @tracieleost
Sofia Ongele, @sofiaomegle
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